Entender o risco
§ “Risco significa que podem acontecer mais coisas do que as
que acontecerão.”
ü Nenhum de nós pode ter certeza sobre os acontecimentos futuros, o risco
é inevitável.
ü Além de determinar sua capacidade absoluta de riscos assumidos, o investidor
precisa decidir se o rendimento de um determinado investimento justifica ou não
o risco assumido.
ü Avaliar o “retorno ajustado ao risco”.
ü “Linha do mercado de capitais” à Os mercados se organizam de modo que os ativos mais arriscados
pareçam oferecer maiores retornos.
ü Não podemos afirmar que os investimentos mais arriscados oferecem
maiores retornos. à Se os investimentos mais arriscados produzissem retornos mais
altos, não seriam amis arriscados!
ü Não há absolutamente nada que garanta que esses retornos
prospectivos mais altos vão realmente ocorrer.
ü Os investimentos mais arriscados são aqueles para os quais o
resultado é menos certo.
ü O gráfico risco/Retorno tradicional é enganoso porque nos mostra
uma conexão positiva entre risco e retorno, mas não sugere que a incerteza que
a envolve.
ü Há muitos tipos de risco; a volatilidade talvez seja o menos relevante
de todos.
ü Devemos, contudo, prestar atenção em muitos outros tipos de
riscos, pois eles podem (a) nos afetar ou (b) afetar os outros e, assim, gerar
alguma oportunidade de lucro.
ü Há muitas formas de riscos de investimentos. à Muitos preocupam alguns investidores, outros não, e podem fazer
um determinado investimento parecer seguro para alguns investidores, porém,
arriscado para outros.
a) Ficar aquém do objetivo
·
Rico pessoal
e subjetivo.
b) Desempenho insatisfatório
·
Risco de
benchmark.
c) Risco para a carreira do gestor
·
Forma
extrema de risco insatisfatório.
d) Não convencionalidade
·
Esse risco
impede que muitas pessoas tenham grandes resultados.
·
Cria
oportunidades em investimentos não ortodoxos para aqueles que ousam ser
diferentes.
e) Iliquidez
·
Não conseguir,
quando necessário, transformar – a preço razoável – um investimento em
dinheiro.
ü A princípio, o risco de perda não descore necessariamente de
fundamentos ruins.
ü Um ativo com fundamentos fracos pode se transformar em um
investimento muito bom se for comprado a preço suficientemente baixo.
ü O risco pode estar presente mesmo no macroambiente sem fraquezas. à Qualquer um que não dedique tempo e esforços necessários para
entender os processos subjacentes de seu portifólio está suscetível a isso.
ü Na maioria das vezes, se resume ao fator psicológico.
ü Os investidores de valor acreditam na possibilidade de obter um
retorno alto e, simultaneamente, manter o risco baixo ao comprar ativos por
menos do que valem. Da mesma forma, pagar demais implica um retorno baixo e
risco alto.
ü Como esse risco é medido? Não é nada além de uma questão de opinião: mesmo que, com sorte,
seja uma estimativa esclarecida e competente sobre o futuro, ainda assim é
apenas uma estimativa. à Não existe um padrão para sua quantificação.
ü O risco e a decisão sobre o quociente Risco/Retorno não funcionam
num algoritmo. O risco é enganoso; Situações anômalas são muitos difíceis de
quantificar.
ü Analisando-os de forma prospectiva, grande parte do risco é
subjetivo, oculto e imensurável.
ü Investidores competente são capazes de formar uma opinião com base
em dois fatores: (a) estabilidade e confiabilidade e (b) a relação, ou o
quociente entre preço e valor.
ü Índice de Sharpe à Mede a relação do retorno excedente de uma aplicação financeira
(seu retorno acima da “taxa de juros sem riscos” ou das taxas das letras do
tesouro de curto prazo) e o desvio padrão do retorno.
ü Para ativos privados sem preços de mercado – como imóveis e empresas
inteiras -, não há alternativa para o ajuste subjetivo do risco.
ü O desempenho do investimento é o que acontece quando um conjunto
de acontecimentos – geopolíticos, macroeconômicos, empresariais, técnicos e
psicológicos – encontram um portifólio já existente.
Resumo sobre o tema, “entender o risco”:
§
É impossível antecipar o risco do
investimento.
§
O risco só existe no futuro, e é
impossível saber com certeza o que o futuro nos reserva... à Ocasionalmente,
acontece o improvável.
§
As projeções tendem a se agrupar em
torno de padrões históricos e exigem apenas pequenas mudanças. As pessoas
esperam que o futuro seja igual ao passado e subestimam o potencial da mudança.
§
As coisas podem sempre acontecer
piores do que esperamos. Talvez a expressão “pior caso” signifique “o pior com
que já nos deparamos no passado”.
§
O risco aparece de forma irregular. à Será sempre o caso de
alguns investidores – especialmente aqueles que operam com alto grau de
alavancagem -, que não sobreviverão a esses períodos.
§
A maioria das pessoas veem os riscos
como uma forma de ganhar dinheiro. Riscos maiores geralmente produzem mais retornos.
O mercado precisa configurar-se de modo a manter a aparência de que é
exatamente isso que ocorre; se não fosse assim, um investidor não entraria em
negócios arriscados.
à Mas as coisas não
funcionam dessa forma, senão os investimentos arriscados não seriam arriscados.
E, quando tomar risco não funciona, realmente não funciona: nesse momento, as
pessoas lembram exatamente do que é o risco.
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